[quinta-feira, 15 de novembro de 2007]

UW lança campanha inovadora para o dia dos namorados

12 de junho está chegando, e a UW mais uma vez se lança à frente do mercado.


Em parceria com as garotas da P2G Comunicação foi criada a campanha It's the Love [ r ] evolution.

Uma campanha que mostra apenas o óbvio, que às vezes é tão difícil de ser enxergado...

"O diferencial estará no direcionamento do público. Até hoje todas as propagandas estavam cheias de garotos semi-nús... E os homens, não gostam de ver isso, não gostam da idéia de comparação." Explica Kelly Silveira, uma das mentoras da campanha.


Por enquanto você curte um dos vídeos ....




E aguarde, dentro em breve você será surpreendido por uma de nossas "peças"!



UW it´s the underwear [ r ] evolution.


Por Sil Sampaio às [14:48]


Nada a declarar!



Por Sil Sampaio às [14:48]


Uma Festa que Exige Decência



A julgar pela maneira como começou, a preparação da Copa de 2014 no Brasil nos próximos sete anos vai dar muito aborrecimento. O vôo de políticos, formando a maior delegação oficial já vista nesse tipo de cerimônia, a ausência de Pelé e o discurso de Ricardo Teixeira – além do próprio relatório da Fifa sobre as condições do País – parecem prenunciar a confusão. É claro que realizar a Copa aqui é algo justo e atraente; quem acha que eventos assim não são importantes e não trazem benefícios, pois o mesmo dinheiro poderia ir para outras áreas mais carentes, não chegou nem ao século 20. E é claro que vou gostar de ver e cobrir a maior das festas esportivas. Mas exatamente por isso somos todos obrigados a exigir que seja feita com decência e eficiência.
Por que governadores como Aécio Neves e José Serra precisaram ir até a Suíça para fazer lobby por seus estados? Não podiam esperar alguns dias e fazer uma reunião em território nacional? Quanto a Pelé, foi preciso Platini gritar o óbvio para que a imprensa registrasse a indefensável ausência do maior nome do futebol brasileiro e mundial. E por que Romário e não Zico ou Rivellino? Porque o baixinho é amigo de Teixeira? O discurso foi o ufanismo esperado, mas precisava ser tão explicitamente lulista e tão exagerado a ponto de sugerir que a Copa será a entrada do Brasil no Primeiro Mundo?



E há a questão maior, a própria CBF. Sim, ela é uma entidade privada, autônoma, que usufrui do benefício exclusivo de explorar símbolos nacionais para organizar eventos e vender camisas. Mas eis a própria razão para que seja vigiada pelo poder público. A idéia é que as federações esportivas não se confundam com a política do momento, mas na prática o que acontece é o contrário. Dinheiro público, afinal, é usado em todo país que sedia a Copa; logo, deve ser auditado e explicitado. Alguém aí viu as contas finais do Pan 2007? Quanto de fato ele custou e quanto arrecadou em ingressos?


Depois da comemoração, a ênfase deve ser outra. Há pouco tempo para que o Brasil produza uma Copa admirável, com estádios reformados (não há por que construir muitos), condições mínimas de turismo, acesso e segurança (muito piores do que as relatadas pela Fifa), infra-estrutura para imprensa, etc. De onde virá o dinheiro? Quanto dele passará pelos cofres da CBF? Como serão as licitações das obras? Que uso terão os equipamentos novos depois de terminado o evento? Há uma série de perguntas a pedir respostas rápidas.
"Se a África do Sul está fazendo, o Brasil também pode", dizem uns. "Problemas existem em todos os lugares", dizem outros. Mas começar o trabalho já arranjando desculpas, nesse clima de "a Copa do Mundo é nossa, com brasileiro não há quem possa", é tudo de que não precisamos agora.


Por Sil Sampaio às [14:46]


 

 

 

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